A Renault 4L do 0 aos 60 anos num abrir e fechar de olhos. Será este o modelo mais icónico da Renault para ti?
Este é um dos modelos heróis da marca francesa.
Com o seu design simpático e alegre, a 4L mostrou-se sempre como único e original. A 4L nasceu em 1962 e durante 31 anos fez parte da linha de produção, com um simpático número de 8 135 424 unidades produzidas. Algumas delas foram produzidas em Portugal, nas fábricas da Guarda e Setúbal.
Este foi o modelo mais vendido pela marca francesa em toda a sua história. Um verdadeiro best seller com sabor a croissant.
Sabes o significado do L?
Não é de “Latas”!
Mas sim de “Limusine”.
Esta designação servia para distinguir os modelos lançados: R3; a R4 e a R4L. O L era a mais luxosa. E quais eram os luxos perguntas tu?
A R4 era um carro para a França rural. Então, alguns luxos que tinha eram:
- Luz indicadora do nível de combustível
- Palas para o sol
- Portas com revestimento
- Forro no tejadilho
- Ventoinha de “chauffage”
- Aplicações de cromado
Estes eram os luxos da época de veículos que serviam para essencialmente, TUDO.
Pierre Dreyfus, presidente da Renault, exigiu à sua equipa de engenheiros um automóvel simples, moderno e funcional. Que fosse eficaz em todo tipo de terrenos. Com uma cilindrada de 600 cm3 e 20cv, que seria o futuro utilitário das massas.
Um motor de 4 cilindros, caixa de três velocidades, uma velocidade máxima de 95 km/h e consumo de 15 km/l.
A Renault 4L era tão polivalente que alcançou um pódio em 1980 no famoso rali Paris – Dakar. Mostrou ao mundo a sua capacidade fora do normal de se adaptar a qualquer terreno como tinha sido pedido por Pierre Dreyfus.
Para além disso, sabias que houve um modelo a alcançar os 237Km?
Pois é, foi nas planícies salgadas de Bonneville.
Foi, é e será um carro que marcou a história.
Ame-se ou odie-se, a Renault 4 L foi daquelas ideias que valeu a pena levar em frente. Hoje em dia existem ainda algumas oficinas que transformam uma velhinha 4L num descapotável preparado para os climas quentes do verão.
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Redação de texto por Alexandre Correia
Edição de texto por Mariana Marques