Chegou a altura de descobrirmos se é mesmo verdade que o sistema de travagem regenerativa que os carros elétricos têm, prolonga realmente a vida das pastilhas e dos discos de travão.
Num carro a combustão, sabemos que muitas vezes acabamos por fazer a troca das pastilhas de travão ao fim de 10 mil quilómetros. O que não acontece com os carros elétricos, já que é comum ouvir-se relatos de que a primeira troca foi realizada após 100 mil quilómetros ou mais.
Por isso podemos dizer que é verdade.
Os valores apresentados anteriormente, vão sempre depender do tipo de uso dado ao veículo, mas se tivermos o mesmo uso nos dois tipos de veículo, percebemos que a vida útil das pastilhas e dos discos de travão será superior nos carros elétricos ou híbridos, do que nos carros a combustão.
Agora deves estar a perguntar-te, porque é que isto acontece? A resposta à tua pergunta é o sistema de travagem regenerativa destes carros. Neste sistema, ao retrair dos travões hidráulicos fração da carga de desacelerar ou parar o veículo, faz com que os mesmos sejam menos utilizados e que desgastem menos, perlongando a sua vida útil.
Sabes o que é a travagem regenerativa?
O sistema de travagem hidráulico está presente em qualquer carro. Quando pressionamos o pedal do travão, forçamos as pastilhas contra a superfície do disco, criamos fricção, reduzindo a velocidade do carro até parar por completo.
A travagem hidráulica também está presente nos carros elétricos, mas têm adicionalmente a travagem regenerativa.
A travagem regenerativa utiliza e transforma a energia cinética do carro, transformando-a em energia elétrica que será guardada na bateria do carro. Num carro a combustão, que não tem este sistema, a energia cinética será desaproveitada sob a forma de calor, o que resulta na fricção que existe entre as pastilhas e o disco de travão.
Como funciona a travagem regenerativa?
Existem vários géneros de sistemas de travagem regenerativa, mas o que é utilizado mais regularmente é o que utiliza o próprio motor ou motores elétricos do carro.
Quando colocamos um carro em movimento, o motor elétrico utiliza a energia elétrica que está armazenada na bateria, de forma a fazer com que as rodas comecem a girar, o que a transforma em energia mecânica. O processo da travagem regenerativa é o oposto.
A energia fornecida pelas rodas é que vai alimentar o motor elétrico, servindo assim de gerador e produz a energia elétrica que fica guardada na bateria. Para que tal aconteça, basta o condutor carregar no pedal do travão ou retirar o pé do acelerador.
Assim, os carros elétricos são capazes de desacelerar ou até mesmo parar sem terem de recorrer ao sistema de travagem hidráulico. Por não ser utilizado com muita frequência, o sistema fará com que as pastilhas e os discos de travão durem mais tempo.
Quais são as vantagens?
A única vantagem não é apenas perlongar a vida do sistema de travagem.
A travagem regenerativa ajuda a diminuir o consumo de energia elétrica e aumenta a autonomia dos carros elétricos, já que cria energia invés de a gastar.
Nos veículos híbridos, consomem menos combustível graças ao sistema de travagem regenerativa. Neste caso a bateria terá carga durante mais tempo e depende menos do motor a combustão.
Agora que já tens este conhecimento, do que é que estás à espera para fazeres a troca para um carro elétrico ou híbrido? Fica já a conhecer as opções que tens à distância de um clique no Pisca Green e conhece algumas vantagens ao adquirires este tipo de carro.
Fonte: Razão Automóvel
Equipa Pisca News