A caminhada tecnológica no mundo automóvel tem sido feita a passos largos, mas será que esta caminhada também tem sido feita na educação da condução? Estarão os mais recentes condutores mais aptos para veículos mais tecnológicos?
A adoção de plataformas digitais e outras soluções tecnológicas, têm intervindo na educação da condução, oferecendo benefícios não só para os alunos, mas também para os instrutores e escolas de condução. Estas mudanças já seriam previsíveis desde que o mundo automóvel tem tido como maior aliado a tecnologia, alterando profundamente os veículos e consequentemente a condução.
Nos dias de hoje, tirar a carta de condução ainda tem os seus constragimentos, mas cada vez mais o aluno se torna autoditada e mais preparado para uma boa condução, através de simuladores e um ensino mais personalizado. Mas será que estes novos métodos significam uma nova condução? E o que precisas adotar na tua condução?
Dar o pisca à Inteligência Artificial (IA)
A mudança tecnológica não acontece somente nos veículos, esta também começa a dar os primeiros passos na gestão rodoviária. Os semáforos e a sinalização rodoviária vão ter a capacidade de comunicar entre si!
A Inteligência Artificial será uma grande aliada na otimização do tráfego e na proteção ambiental. Esta ferramenta poderá ser útil na programação e controlo de semáforos, que terá como objetivo a redução do tempo de espera do condutor.
A utilização da IA, como ferramenta útil à gestão rodoviária, pode ser vista como uma forma de otimização do trânsito, de minimização do consumo de energia, de prevenção de acidentes, de ajuda às autoridades para manter uma melhor gestão rodoviária, e garantir a segurança do condutor, dos passageiros e de todos ao seu redor.
Por uma condução mais sustentável
O esforço por um meio rodoviário mais ecológico tem tido resposta por parte da indústria, através do desenvolvimento de veículos com consumos e emissões poluentes cada vez menores. Mas os condutores também são um agente fulcral para que certos comportamentos sejam adotados, em função da sustentabilidade e da segurança rodoviária.
Dá-se o nome a Eco-condução, a uma condução mais eficiente que permite reduzir o consumo de combustível, a emissão de gases e de partículas poluentes, e ainda a sinistralidade. Assim, os princípios da eco-condução procuram promover uma condução mais eficiente, ecológica e segura, tirando maior partido das capacidades dos veículos.
Nos dias de hoje, procura-se que a Eco-condução seja adotada por todos os condutores, tendo já a sua relevância no ensino da condução. Mas para que não haja mais dúvidas consulta o Manual de Eco-condução do IMT, e põe em prática essa condução.
A condução autónoma
Podemos ainda não ver carros a voar, mas já conseguimos conduzir sem mãos. Todos os anos assistimos à entrada de novos modelos automóveis, com novas funcionalidades que procuram tornar a condução mais segura, confortável e autónoma.
Ainda não está totalmente viabilizado a dispensação do condutor, mas devido a uma tecnologia sofisticada, como radares, GPS e câmaras, já é possível conduzir no modo cruise control, mantendo o carro na faixa de rodagem ou fazer com que o veículo estacione sozinho.
A exemplo da integração de uma condução mais autónoma é a adoção de veículos com caixa automática, como veículos de instrução. É possível aprender a conduzir num carro com caixa automática , no entanto esse condutor fica limitado a conduzir somente nesse tipo de veículos.
De um modo geral, talvez os novos condutores não estejam mais preparados para veículos mais tecnológicos, é mais provável que os novos condutores estejam preparados para uma nova realidade da condução. A condução procura assegurar e englobar a tecnologia em vertentes de inovação, sustentabilidade e segurança, incluindo no pacote, novos veículos e uma nova condução.
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Fontes: : BBC, ACP, Expresso, Razão Automóvel
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