Na reunião convocada pela República Checa com a Alemanha “à cabeça”, os vários países entenderam que as medidas para a norma Euro7 deveriam ser mais realistas. Dos 12 países do Parlamento Europeu, presentes nesta reunião, entre eles os representantes da Alemanha, Espanha, Eslováquia, Finlândia, França, Hungria, Itália, Polónia, Roménia e Portugal, foram unânimes quanto à data de implementação da Euro7. Todos eles consideraram essa data como sendo prematura. A Comissão Europeia indica que a data deverá ser julho de 2025 para os veículos ligeiros e julho de 2027 para todo os pesados.
Martin Kupka, o Ministro dos Transportes Checo afirma:
“Se queremos mesmo tentar alcançar a neutralidade carbónica na Europa, temos de criar medidas tecnologicamente realistas.”
Apesar de já ter sido anunciada pela União Europeia, a proposta ainda não chegou a um consenso entre os vários países e os legisladores da zona Euro, como tal, ainda existe margem para ser ajustada ou alterada.
Assim, foi proposto um período mais alargado para que a norma Euro7 seja aplicada, passando para quatro anos, incluindo também, maior especificidade para algumas alterações técnicas à norma que não tinham sido clarificadas. Desta forma, a indústria automóvel teria mais tempo para se adaptar a esta tão importante realidade face ao motor de combustão interna, seja a gasolina ou a diesel.
Por outro lado, a União Europeia, através da Comissão Europeia, defende que os benefícios destas medidas são mais importantes para a saúde humana que os custos de implementação na indústria automóvel, face aos limites de emissões de monóxido de carbono.
Como é obvio, é sempre uma luta entre os construtores de automóveis e quem quer ter um ambiente mais neutro, pensando desta forma, também, nas futuras gerações.
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Fonte: Razão Automóvel
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