Os problemas no setor automóvel não param de aparecer. Se, primeiro, a crise dos semicondutores gerou grandes desafios na produção de automóveis, agora a falta de vidro é o novo desafio para a indústria automóvel.
A crise energética da Europa faz-se sentir em vários setores, e o setor automóvel não é exceção. O vidro, um material tão comum e que é dado como garantido no nosso dia a dia, enfrenta agora desafios na sua produção. E, sem vidros, não é possível fabricar novos automóveis.
Apesar de não ser um constituinte crucial para o desempenho de um carro, isto é, não faz parte do motor logo não é um componente que coloca o carro em movimento, não deixa de ser essencial para que um carro seja disponibilizado para venda.
Mas afinal, a que se deve a falta de vidro na Europa?
A indústria da produção de vidro depende fortemente da disponibilidade de gás.
O gás é uma das fontes de energia principais para produzir o vidro, sendo necessário para fundir a mais de 1200ºC os ingredientes que constituem o vidro, tais como a sílica, o óxido de cálcio e o óxido de sódio.
Com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a redução feita pela Rússia da exportação de gás para a Europa põe em risco diversas atividades e setores, sendo uma deles a indústria do vidro.
Quais as soluções para superar esta situação?
Para atenuar a escassez de gás proveniente da Rússia, os governos europeus estão a implementar planos de contingência para reduzir o consumo de gás.
O Grupo Volkswagen já se está a precaver face a esta situação, tendo comunicado que começou a armazenar janelas e pára-brisas para conseguir lidar com os possíveis aumentos de preço deste componente. Para além disso, a empresa alemã decidiu começar a procurar novos fornecedores fora da Europa, que não dependam da Rússia para a exportação de gás.
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Redação e edição de texto por Mariana Marques