Na nossa vizinha Espanha, os radares de velocidade média já são uma realidade dos condutores que circulam nas estradas espanholas. No entanto, apesar de, em 2020, de acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) que anunciou ter adquirido 10 radares de velocidade média, estes ainda só tinham sido testados e aplicados há mais de 2 anos na Ponte Vasco da Gama, em Lisboa.
Mas afinal, o que são os radares de velocidade média?
Estes radares distinguem-se dos restantes por medirem a velocidade média de um veículo entre um certo troço de um percurso na estrada, ou seja, a que velocidade média aquele veículo percorreu a distância entre o local A e o local B. Nestes troços (local A e B), existem várias câmaras que fotografam a matrícula dos veículos, e conseguem assim registar a hora exata a que o veículo passou no troço inicial e no troço final. Depois, é calculado o tempo em que o condutor percorreu aquele troço. Se o tempo calculado for inferior ao tempo mínimo que está estipulado para cumprir o limite de velocidade nesse troço, significa que o condutor circulou em excesso de velocidade.
Assim, para evitar uma multa, o condutor tem de cumprir os limites de velocidade durante todo o percurso entre o local A e o local B, e não apenas num determinado ponto do caminho, como acontece com os radares “tradicionais”, que medem a velocidade instantânea de um veículo.
E onde vão estar estes radares?
Os 10 radares que foram adquiridos pela ANRS, vão agora entrar em vigor, apesar desta fase inicial ser ainda uma fase de testes. Assim que estiverem em funcionamento, as vias onde os radares de velocidade média estiverem incorporados vão estar sinalizadas através do novo sinal de trânsito H42 representado na imagem abaixo.
Por agora, os testes para a implementação destes radares vão ser realizados nas seguintes localizações:
- Beja — IC1;
- Coimbra — A1 e EN109;
- Évora — A6 e IP2;
- Lisboa — A9, EN10, EN6-7 e IC19;
- Porto — A3;
- Santarém — A1;
- Setúbal — EN10, EN378, EN4 e IC1;
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Fonte: Razão Automóvel
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