Já é conhecimento de todos que o preço do seguro automóvel depende de fatores como a idade, há quanto a pessoa tem carta de condução, se já teve acidentes anteriormente e até mesmo, do local onde vive, para além das características do veículo em si (ano, marca, modelo, entre outros).
Mas, para além de todos estes fatores, o valor do seguro automóvel vai subir devido ao aumento da inflação, afirma José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS):
“Infelizmente estão muitas coisas a condicionar para isso, desde logo a inflação, e, portanto, pensamos que provavelmente o setor não vai estar imune. Há aqui, de facto, uma pressão muito grande na rentabilidade das seguradoras em que para acomodar esta inflação temos que o fazer [subir prémios]. Temos que gerir com muita atenção”.
Isto acontece porque, o aumento da inflação tem um impacto direto nos custos dos sinistros, o que pressiona as seguradoras para aumentar os preços junto dos consumidores.
O que se verifica atualmente perante a regularização de um sinistro automóvel é um aumento de 20 ou 30% do custo, sendo que esse custo não se reflete nos prémios de seguro que os consumidores pagam.
O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores diz ainda que as seguradoras tentam reduzir o impacto destes custos junto dos consumidores apostando na maior eficácia, eficiência e produtividade.
A partir de 1 de junho, os capitais mínimos obrigatórios de responsabilidade civil no seguro Automóvel vão sofrer um aumento de 6,3%, o que se reflete em 7,75 milhões de euros por sinistro, o que influencia diretamente o valor dos prémios de seguro. Para obteres informação mais completa, consulta a Circular nº2/2022, aprovada a 15 de março pela ASF.
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